Já falamos de assassinos em série algumas vezes aqui, um caso mais perturbador que o outro. Neste artigo iremos voltar 42 anos no passado, e contar a história de um homem escocês que por muito tempo foi falado por seus crimes.

Seu nome é Dennis Andrew Nilsen, nasceu em 23 de novembro de 1945, em Fraserburgh, na Escócia. Ele chegou a servir o exército britânico e posteriormente à Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres. Embora Nilsen soubesse ser homossexual, ele nunca se sentiu confortável com isso, e acabou começando uma onda de assassinato e desmembramento.
O casamento de seus pais foi infeliz e, como resultado, Nilsen, sua mãe e irmãos moravam com seu avô materno, a quem Nilsen adorava. Ele afirmou que a morte inesperada de seu amado avô, quando ele tinha apenas seis anos de idade, e a visão traumatizante de seu cadáver no funeral, levaram a sua psicopatologia comportamental posterior.
Sua mãe se casou novamente e teve mais quatro filhos, fazendo assim Nilsen uma criança fechada emocionalmente e solitária. Ciente de suas atrações homossexuais, ele não alegou ter encontros sexuais quando adolescente e, aos 16 anos, alistou-se no exército. Ele se tornou cozinheiro, servindo como açougueiro no Corpo de Refeições do Exército, aprendendo as habilidades que lhe serviriam tão bem durante sua matança que duraria cinco anos.
Ao deixar o exército em 1972, ele começou a treinar para ser policial, onde descobriu seu fascínio por visitas ao necrotério e corpos autopsiados. Apesar das vantagens óbvias que o trabalho policial proporcionava para seu desenvolvimento em gostos mórbidos, ele pediu demissão e se tornou um entrevistador de recrutamento.
O primeiro contato oficial de Nilsen com a polícia veio em 1973. David Painter, um jovem que Nilsen conheceu por meio de seu trabalho, afirmou que Nilsen havia tirado dele fotos, enquanto estava dormindo. Painter ficou tão bravo com isso, que precisou ser hospitalizado como resultado do confronto. Nilsen foi levado para um interrogatório sobre o incidente, mas logo depois foi libertado sem acusações
Em 75, ele começou a morar com David Gallichan, em um apartamento com jardim situado na rua 195 Melrose Avenue, situado no norte de Londres. Embora Gallichan negasse que eles tivessem um relacionamento homossexual, isso durou dois anos. Quando Gallichan foi embora, a vida de Nilsen começou uma espiral descendente em álcool e solidão, que culminou seu primeiro assassinato 18 meses depois.
Crimes

Nilsen ia para boates gays, procurando por homens homossexuais, e os prometia sexo em sua casa. Chegando lá, os estrangulava e mutilava seus corpos. Fervia mãos e cabeça para dificultar a identificação, o restante do corpo era jogado em pequenas partes na privada ou no jardim.
Seu primeiro assassinato foi no final de dezembro de 1978, sua vítima se chamava Stephen Dean Holmes, de 14 anos, no qual Nilsen conheceu em um bar, levou-o para casa, onde beberam e depois dormiram. Na manhã seguinte, Dennis não queria que o menino fosse embora, amarrou uma gravata no pescoço dele. Stephen tentou lutar, mas Dennis o enforcou. Para garantir que o menino estivesse morto, Dennis pegou um balde com água e o afogou. Dennis guardou o corpo por sete meses embaixo do piso e depois o queimou em uma fogueira.
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